segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cavalo crioulo ultrapassando fronteiras.

Cavalo crioulo ultrapassando fronteiras
O cavalo crioulo tem seu primeiro registro no stud book da raça datado de 1931. Suas características principais longevidade, rusticidade e docilidade solidificaram a raça fazendo com que nos dias atuais esta tenha se expandido não só para fora do Rio Grande do Sul como do Brasil.
Atualmente, além dos países do Mercosul o cavalo crioulo está presente no Chile, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos servindo ao lazer e participando das provas destes paises, tais como Rédeas, Team Penning, Paleteada Argentina, Prova Felipe Z. Ballester, etc., colocando-se sempre em posição de destaque.
Fomos conferir com o senhor Volnei Rodrigues, brasileiro radicado nos Estados Unidos há vários anos, sua opinião sobre a atuação do crioulo neste país. O criador nos relata que em 2005 levou para solo norte americano o primeiro casal de potrancos, sendo estes um marco do cavalo crioulo naquele país, não apenas pela beleza como pela função e talento desses animais.
Em 2007, novas aquisições foram feitas, desta vez três éguas, duas com prenhez, as quais pariram um casal, sendo estes os primeiros exemplares da raça crioula nascidos em território americano.
Na visão de Rodrigues, o mercado futuro da raça é bastante amplo, com utilização no trabalho, provas com gado (working cow), provas de resistência (endurance), passeio (trail ride) e também, pensando fora do âmbito western, algo em ascensão são os considerados American Large Ponies, categoria perfeita para raça crioula devido ao equilíbrio corporal de nosso cavalo.
Ao participar em pistas saltando (jumping for large ponies) ou em provas de adestramento (dressage) muitos caminhos de abriram para o comércio futuro.
Ainda segundo o senhor Volnei Rodrigues, vemos que a raça tem um futuro promissor nos Estados Unidos e a partir de sua experiência, podemos perceber sua paixão e incentivo à manutenção da raça:
O crioulo sempre foi minha paixão e já me sinto satisfeito em poder tê-los trazido para cá. Sei que há muito ainda a ser feito e que passo a passo vamos entusiasmando mais pessoas e criando adeptos a esta raça.
Mais crioulos virão e outros irão reproduzir-se por aqui, e o sonho é um dia mandar um crioulo nascido aqui correr uma prova no Brasil.
Cada vez que escuto sobre as vitórias dos crioulos por ai, como agora os que representaram o Brasil no exterior, penso que é uma repercussão positiva em qualquer país em que esta raça esteja.
Como homem do cavalo, tenho montado neste país cavalos de diferentes raças e isto só aconteceu depois da minha vinda para cá, porque no Rio Grande do Sul montava apenas crioulos. Este fato me faz cada vez mais apreciar a nossa raça e não desmerecendo as outras, o melhor cavalo de montaria do mundo chama-se crioulo.
Visando a qualificar seus funcionários na ampliação de suas capacidades em leitura, interpretação e produção de textos, vinculando a essas atividades o ensino da gramática em uso da língua portuguesa, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos oportuniza uma oficina de leitura e escrita de textos, ministrada na sede da instituição pela funcionária e estudante do curso de letras da Universidade Federal de Pelotas Simone Conti de Oliveira.

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