segunda-feira, 7 de junho de 2010

O pensamento dos cavalos.

O pensamento dos cavalos Uma abordagem simples sobre os Cavalos e a Equoterapia Aluisio Marins, MV Somos todos acostumados a ver cavalos na rua, nas hípicas, nos sítios e fazendas. Grandes e fortes criam-nos imagens e passam idéias de rusticidade e robusteza. Ao mesmo tempo são belos, formosos com crinas ao vento, fazendo com que uma forma diferente de animal apareça em nossa visão. De diferentes pelagens, geram cores que combinam com a natureza e com os ambientes em que vivem. Se perguntarmos para a maioria das pessoas, talvez esta será a descrição que encontraremos. Mas, existem muito mais coisas em um cavalo do que somente cores, patas, crinas e tamanho. Existe dentro de um cavalo algo diferente, que não estamos acostumados e ver por ai. Um "kit" se é que podemos chamar assim, que vem com todos os cavalos, e que acabam por apaixonar as pessoas que encontram-se à sua volta. Todo o qualquer cavalo já nasce com este kit básico, que é fruto de estudos ao redor do mundo, na tentativa de se entender mais os motivos pelos quais os cavalos são domesticados, são utilizados no esporte e lazer, e principalmente, por que nos apaixonamos tanto pelos cavalos. Cavalos são animais de defesa. São comidas de outros bichos da natureza, e por isso possuem instintos que os tornam especialistas em fuga e medo. Têm medo das coisas que não conhecem e fogem quando em perigo. Sempre pensam assim, a não ser em 2 situações que conhecemos muito: quando são ensinados pela quebra do medo tornado isto em confiança e quando se relacionam com outros seres vivos puros, inocentes e principalmente honestos e limpos de maldade. O citado "kit básico" que os cavalos possuem ainda é formado por mais algumas características que fazem destes animais ainda mais especiais e apaixonantes, como por exemplo, a honestidade nos atos, a cumplicidade com o próximo membro do grupo, a confiança pelo conforto, o respeito pelos indivíduos mais experientes. Os cavalos ainda possuem uma característica interessante: são animais que julgam as coisas por duas formas: o que eles entendem e aceitam e o que eles não entendem e não aceitam. Isto significa que quando um cavalo não entende ou não aceita algo, ele não faz e diz isto ao seu próximo com toda a calma e clareza. Não possuem "meias palavras", não são de enganar ou de ficar protelando uma informação ou causa. Além disso, ainda tem mais: quando aprendem a confiar em algo ou alguma situação, entregam-se com o coração para sempre fazerem o melhor.

O cavalo Baixadeiro, da Baixada Maranhense.

Embrapa vai investir na conservação de uma nova raça
eqüina ameaçada de extinção
O cavalo Baixadeiro, da Baixada Maranhense, é uma raça centenária no país e possui muitas
características importantes para programas de melhoramento genético animal.
Brasília, 15 de fevereiro de 2005 –A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia,
uma das 37 unidades de pesquisa da Embrapa, vinculada ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, incorporou uma nova raça de animal
doméstico ameaçada de extinção ao seu programa de conservação. Trata-se do
cavalo Baixadeiro, um animal encontrado na região da Baixada Maranhense,
localizada ao norte de São Luís, e que engloba 21 municípios, ocupando uma área
de cerca de 18.000 km2. Essa raça eqüina é amplamente utilizada na região,
especialmente na lida com o gado e, além disso, é uma raça naturalizada que se
encontra no Brasil há séculos e, por isso, uma fonte potencial de genes de
interesse para programas de melhoramento genético animal.
O trabalho de conservação dessa raça será desenvolvido em parceria entre a
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA). Em setembro do ano passado, dois professores da
Universidade, Francisco Carneiro Lima e Osvaldo Serra, visitaram esta Unidade da
Embrapa e falaram sobre o potencial do cavalo Baixadeiro e da importância de
conservá-lo. A visita despertou o interesse do coordenador das pesquisas em
conservação de raças naturalizadas de animais domésticos da Embrapa, Arthur da
Silva Mariante, levando-o a viajar para a região de Baixada Maranhense em
janeiro deste ano, acompanhado por aqueles dois professores da UEMA, além de
um terceiro, o professor, Afrânio Gazzola.
Por suas características fenotípicas e comportamentais, bem como pelas
informações que obteve junto aos professores da UEMA e aos produtores da
Foto: Arthur da Silva Mariante
Foto: Francisco Lima
cidade de Pinheiro, na Baixada Maranhense, Mariante confirmou o interesse da
Embrapa na preservação do cavalo Baixadeiro. A Empresa mantém um programa
de conservação e uso de raças de animais domésticos ameaçadas de extinção
desde a década de 80 e, graças a esse programa, que é conduzido em parceria
com outras unidades da Embrapa, diversas instituições de pesquisa e
universidades brasileiras, várias raças consideradas “locais” – pois estão aqui
desde o período da colonização – já estão praticamente livres do perigo de
extinção como o bovino Caracu e o ovino Crioulo Lanado.
Minas de ouro genéticas
As raças "locais" foram sendo substituídas, ao longo dos séculos, por outras
consideradas mais produtivas, mas como são raças centenárias, guardam
características de rusticidade e adaptabilidade adquiridas através da seleção
natural, que podem ser verdadeiros tesouros genéticos. O programa de
conservação e uso da Embrapa engloba bovinos, bubalinos, eqüinos, asininos,
suínos, ovinos e caprinos. Além do cavalo Baixadeiro, que é a sua mais nova
aquisição, o programa inclui três outras raças de eqüinos: Campeiro, Pantaneiro e
Marajoara.
Segundo Mariante, o primeiro passo será coletar sangue do cavalo Baixadeiro para
realizar a sua caracterização genética e compará-lo com as outras raças
naturalizadas de eqüinos que já vêm sendo estudadas. Depois disso, será efetuado
o levantamento populacional na Baixada Maranhense. O pesquisador explica que é
muito importante também para o êxito das pesquisas de conservação o
levantamento de informações junto aos criadores daquela região.. “Pelas
informações que obtive dos professores da UEMA, e pelo que pude verificar in
loco, o cavalo Baixadeiro tem características semelhantes às apresentadas pelas
raças Pantaneira e Marajoara, que também vivem em regiões inundáveis. Estas
semelhanças serão confirmadas através dos procedimentos de análise genética”,
afirma Mariante.
De acordo com ele, a Embrapa tem interesse especial nessa pesquisa, pois é
parceira da Universidade de Brasília (UnB) em uma tese de mestrado sobre
caracterização genética de raças naturalizadas eqüinas. A parte experimental da
tese está sendo desenvolvida no Laboratório de Genética Animal-LGA da Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia por uma aluna da Faculdade de Agronomia e
Veterinária da UnB
Pecuária diversificada
Mariante ressalta que a pecuária da região de Baixada Maranhense é bem
diversificada, sendo composta principalmente por bovinos da raça Nelore e
bubalinos de várias raças. Ele explica que na viagem encontrou búfalos de
pelagem baia que, atualmente, é o grupamento genético mais ameaçado de
extinção do programa da Embrapa. O pesquisador pretende coletar material
genético (sangue) também desses búfalos para compará-los com a população
existente na Ilha de Marajó, PA, que está sendo pesquisada pela Embrapa
Amazônia Oriental, em Belém. “Aquela Unidade possui um pequeno rebanho
desses animais em uma fazenda denominada BAGAM (Banco de Germoplasma
Animal da Amazônia), localizada no município de Soure, e nós achávamos que
eram os últimos representantes desse grupamento genético no país". Se ficar
comprovado que os exemplares encontrados no Maranhão fazem parte desse
grupamento, vai ser um passo muito importante para aumentar a diversidade
genética do Núcleo de Conservação”, enfatiza.
Mariante lembra ainda que a parceria com a Universidade Estadual do Maranhão
para a conservação e uso do cavalo Baixadeiro está sendo firmada em momento
muito oportuno, pois a Embrapa assinou recentemente com aquela Universidade,
um acordo de cooperação técnica, que, além desta, engloba muitas outras
atividades de pesquisa.

Dicas de cavalgada.

Riding Safety Tips
Developed by the Certified Horsemanship Association and AQHA
Preparing for the Ride:
• Clean horse’s feet with hoof pick
• Check that shoes are tight
• Thoroughly groom your horse, especially areas where tack will touch him
• Be sure saddle pad is clean and pulled forward and up into gullet of saddle to create air space over withers and back
• Be sure saddle fits the horse without pressing on the spine or shoulders and that cinch is smooth, clean and tight
• Check bridle for proper adjustment with no pinching or loose straps and that leather is in good condition
• Have a properly fitting halter on under the bridle
• Have a lead rope around the horse’s neck or coiled and fastened to the saddle
• Apply fly spray or wipe on your horse
• Give horses opportunity to drink before starting on trail and allow them to drink on the trail if water is available
• Dress in layers
• Bring or wear a hat and sunscreen to prevent heat exhaustion or sunstroke
• Wearing a safety helmet is an individual and/or parental decision
What to Take:

• Current Coggins/health/brand inspection
• Form of identification
• Pocket knife
• Hoof pick
• Insect repellent
• Fly Spray
• Jacket
• Rain gear
• Water
• Snacks
• Hat
• Sunglasses
• Lip balm
• Sunscreen
• First aid kit for horses and riders
• String or leather for tack repair
• Gloves
• Compass
• Cell Phone in case of emergency
Rules on the Trail:
• Ride a horse that is suitable for your riding skill level
• Remember, even the most gentle horse can or will spook if startled, so be aware of your surroundings at all times
• Tie red ribbon in the tail of a horse that kicks
• Do not bring dogs
• Maintain space between you and the next horse
• Stay with the group or tell someone if you intend to leave
• Stay on designated trail
• Never trespass or ride on someone’s land without permission
• Never leave trash behind
• Never smoke while riding
• On farm land, leave livestock alone
• Leave all gates as you found them (open or shut)
• Don’t let horses injure the environment (Stay on the trail; if you stop and tie horses, spread them out and scatter manure before leaving)
• Observe fire regulations
• Don’t let horses foul the water near a camping spot
• Keep horses away from areas and places where manure will bring flies and be a nuisance
• Be polite and friendly to hikers, bikers, farmers and other people you meet on the trail
• Do not run past others
• If passing another horse on the trail, first ask the rider ahead if you can pass and allow plenty of room when passing
• When making a rest stop, loosen the horse’s cinch and lift up back of saddle and pad so air can get to his back and cool it
• If tying your horse, be sure to tie with the halter and lead rope, not the reins; tie the horse at a level even with his back or higher and use a quick release knot

Cavalo crioulo ultrapassando fronteiras.

Cavalo crioulo ultrapassando fronteiras
O cavalo crioulo tem seu primeiro registro no stud book da raça datado de 1931. Suas características principais longevidade, rusticidade e docilidade solidificaram a raça fazendo com que nos dias atuais esta tenha se expandido não só para fora do Rio Grande do Sul como do Brasil.
Atualmente, além dos países do Mercosul o cavalo crioulo está presente no Chile, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos servindo ao lazer e participando das provas destes paises, tais como Rédeas, Team Penning, Paleteada Argentina, Prova Felipe Z. Ballester, etc., colocando-se sempre em posição de destaque.
Fomos conferir com o senhor Volnei Rodrigues, brasileiro radicado nos Estados Unidos há vários anos, sua opinião sobre a atuação do crioulo neste país. O criador nos relata que em 2005 levou para solo norte americano o primeiro casal de potrancos, sendo estes um marco do cavalo crioulo naquele país, não apenas pela beleza como pela função e talento desses animais.
Em 2007, novas aquisições foram feitas, desta vez três éguas, duas com prenhez, as quais pariram um casal, sendo estes os primeiros exemplares da raça crioula nascidos em território americano.
Na visão de Rodrigues, o mercado futuro da raça é bastante amplo, com utilização no trabalho, provas com gado (working cow), provas de resistência (endurance), passeio (trail ride) e também, pensando fora do âmbito western, algo em ascensão são os considerados American Large Ponies, categoria perfeita para raça crioula devido ao equilíbrio corporal de nosso cavalo.
Ao participar em pistas saltando (jumping for large ponies) ou em provas de adestramento (dressage) muitos caminhos de abriram para o comércio futuro.
Ainda segundo o senhor Volnei Rodrigues, vemos que a raça tem um futuro promissor nos Estados Unidos e a partir de sua experiência, podemos perceber sua paixão e incentivo à manutenção da raça:
O crioulo sempre foi minha paixão e já me sinto satisfeito em poder tê-los trazido para cá. Sei que há muito ainda a ser feito e que passo a passo vamos entusiasmando mais pessoas e criando adeptos a esta raça.
Mais crioulos virão e outros irão reproduzir-se por aqui, e o sonho é um dia mandar um crioulo nascido aqui correr uma prova no Brasil.
Cada vez que escuto sobre as vitórias dos crioulos por ai, como agora os que representaram o Brasil no exterior, penso que é uma repercussão positiva em qualquer país em que esta raça esteja.
Como homem do cavalo, tenho montado neste país cavalos de diferentes raças e isto só aconteceu depois da minha vinda para cá, porque no Rio Grande do Sul montava apenas crioulos. Este fato me faz cada vez mais apreciar a nossa raça e não desmerecendo as outras, o melhor cavalo de montaria do mundo chama-se crioulo.
Visando a qualificar seus funcionários na ampliação de suas capacidades em leitura, interpretação e produção de textos, vinculando a essas atividades o ensino da gramática em uso da língua portuguesa, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos oportuniza uma oficina de leitura e escrita de textos, ministrada na sede da instituição pela funcionária e estudante do curso de letras da Universidade Federal de Pelotas Simone Conti de Oliveira.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

SISTEMA DIGESTÓRIO




SISTEMA MUSCULAR


Passe o mouse sobre a imagem para conhecer os detalhes.



Selecionando as Matrizes

Selecionando as Matrizes
Revista do Cavalo Árabe

Muitos dos grandes criadores acreditam que suas matrizes contribuem no mínimo com 60% nas características do produto, pois além de repartirem com o garanhão a influência genética, as éguas exercem uma influência física e comportamental em sua cria. O organismo da égua nutre seu produto durante a gestação e posteriormente através de seu leite. O desenvolvimento de um produto é por isso, conseqüência da saúde da égua. A matriz também é responsável pela relação do potro com o meio ambiente; eles estão constantemente juntos durante a infância e de aprende muitos procedimentos com ela. Em razão dessas múltiplas influências, a seleção cuidadosa da matriz que vai compor o plantel de reprodutoras de um haras é crucial. A Revista Cavalo Árabe traz neste artigo algumas dicas gerais para a escolha de uma boa matriz, mas a pesquisa e o assessoramento de profissionais e criadores competentes e de sua confiança é essencial nesse trabalho.
Avaliando as Matrizes
A melhor medida do preço de uma matriz, é a qualidade de seus produtos. Primeiro análise detidamente a conformação e o tipo da égua. Então procure analisar o maior número possível de seus filhos e compare-os com ela. Quantos e quais herdaram suas características?
Da mesma forma, quais características que ela não transmitiu à sua prole? Entretanto não se esqueça de reconhecer a contribuição do reprodutor.
A matriz superior produz potros que herdam suas melhores qualidades e não seus defeitos. A boa matriz produz bons potros, mas ao mesmo tempo passa alguns de seus defeitos.
A matriz inferior passa sempre seus defeitos e seus produtos são sempre piores que ela.
A menos que os defeitos reproduzidos por uma matriz sejam pequenos, evite-a. Do mesmo modo evite aquela que não parece passar suas melhores qualidades a seus produtos.
A matriz ideal produz uma geração que pode melhorar ou no mínimo manter as qual idades da raça. Se uma égua não produz boas matrizes, ela não é uma boa matriz. Da mesma forma, seus machos devem ser superiores o bastante para parecerem garanhões valiosos.

Éguas Incubadoras: são chamadas assim as éguas que geram produtos semelhantes aos seus antepassados ao invés de assemelharem-se a ela. Uma égua incubadora de conformação pobre pode não transmitir seus defeitos em sua prole, produzindo animais de qualidade; mas seus filhos provavelmente não reproduzirão o que são, podendo passar posteriormente indesejáveis defeitos da mãe. Uma égua incubadora é habilitada para um programa de criação se ela individualmente possuir boas qualidades.

Fertilidade
Antes de comprar uma matriz, cheque sua relação de produtos para ver quantos potros ela produziu. Se ela não produziu potros regularmente, verifique se ela produzia e não pôde mais produzir, ou se ela simplesmente foi deixada vazia.
A matriz não deve ter tido infecções ou abortos. Ela deve ter o cio regularmente, ser fácil de criar, emprenhar rapidamente e parir sem dificuldade.

Conformação
Já que dentro das probabilidades genéticas as éguas participam com 50% das características do produto, elas devem apresentar uma boa conformação para influenciarem positivamente sua cria, mas além disso existem algumas características especiais, particularmente valiosas para as matrizes:

- As éguas tendem a ter um dorso mais largo que os machos, provavelmente para permitir espaço ao feto. Porém se o dorso é muito longo, repetidas gestações podem causar o estiramento do útero, aumentando a pressão nos intestinos e nas artérias uterinos.É importante que a vulva da égua seja vertical ao invés de inclinada para dentro. Uma vulva inclinada aumenta a possibilidade de infecções das áreas reprodutivas por bactérias e matéria fecal.
Ao avaliar uma matriz lembre-se que poucas delas são mantidas em condições de apresentação. A maior parte está no pasto e não recebe o condicionamento para se apresentar esbelta e atlética.
Quando julgar uma matriz, procure imaginar como era ela em sua juventude e qual a semelhança com sua progênie. Não penalize uma égua mais velha apenas por ela ter aparência de matriz. As repetidas gestações e falta de condicionamento levam as matrizes a desenvolverem ventres suspensos; suas garupas geralmente parecem caídas e os ossos das ancas são proeminentes. Se a estrutura óssea básica está correta, a matriz tem boa conformação.

Tipo
Selecione matrizes que se aproximem do seu tipo ideal de Cavalo Árabe para aumentar as chances de produtos do tipo que você deseja.

Movimentação
A movimentação pode ser herança de qualquer lado da família. Não escolha uma matriz que se movimente de uma maneira que você não goste, e lembre que a maior parte dos filhos dessa égua serão montados e serão mais valiosos se oferecerem uma andadura vistosa e agradável.

Pedigree
Quando escolher entre matrizes com qualidades individuais semelhantes, selecione sempre a que tem antepassado superior. O produto herda também características de seus antepassados, não apenas as da mãe. Talento geralmente é de família. Ao escolher sua matriz observe se sua família materna tem boa produção.
Tipo, conformação e movimentação são características herdadas. Escolha uma matriz de família que tenha se sobressaído na produção de animais com as qualidades que deseja em sua tropa.

Temperamento
Éguas que não mordem ou escoiceam são mais confiáveis e mais amáveis para o manejo que éguas intratáveis. Também os porros herdam isso. A matriz ideal é maternal. Se ela é assim, terá potros saudáveis e bem ajustados. Ela será paciente e protetora, confiará nas pessoas e ensinará o mesmo aos seus potros. Ela também influenciará no comportamento deles, possibilitando na prole maior disciplina mais tarde. Éguas que não aparentam amor aos seus potros não são destinadas a ser matriz, não importando o quanto são boas em conformação, tipo ou desempenho.

Show Record
Um show record não afeta a habilidade de produção de uma matriz. É sempre mais seguro comprar uma égua que tenha produzido campeões do que comprar uma égua que tenha sido campeã. A égua campeã pode não passar suas qualidades para seus porros.
Lembre também que vencedores são baseados na opinião de juizes e pode não ser o melhor sinal das verdadeiras qualidades ou habilidades da égua como reprodutoras. De qualquer modo, como ponto de vista comercial, o show record bem sucedido da matriz ajudará a vender seus potros.

Saúde
Se a égua não teve os cuidados apropriados, sua saúde debilitou-se. Antes de comprar uma matriz insista para que ela passe por um exame veterinário. O veterinário apalpará a égua e fará uma biópsia uterina para verificar se ela dá sinais de reprodução. Pergunte se a matriz teve infecções ou abortos, se ela teve algum problema de cria ou produção, e se ela produz bastante leite.

Idade
Os anos mais férteis de uma égua geralmente estão entre os 5 e 15 anos. É indicado adquirir matrizes provadas dentro dessa variação de idade, apesar de elas serem geralmente mais caras. Éguas virgens que nunca produziram um potro, não possuem provas de sua capacidade reprodutiva.

Cheque a fertilidade e habilidade de produção da família dessa égua, especialmente de sua mãe, como indicação de sua presumível performance como matriz.
Éguas velhas às vezes são difíceis de segurar a cria e podem ter uma produção menor do que éguas jovens. Parir também é mais perigoso para éguas velhas, se seu útero está cicatrizado, seus potros serão subnutridos ou abortados. Apesar desses grandes riscos, muitas éguas Árabes permanecem férteis até a idade avançada e sua idade não influencia na qualidade de seu produto.

Muitas éguas Árabes de idade avançada têm dado mostras de boa produção. Uma potranca ainda em crescimento está adquirindo nutrientes importantes para seu desenvolvimento. Uma prenhez precoce pode colocar em risco sua saúde ou até encurtar sua vida. Portanto observe a fase de amadurecimento da égua e leve isso em consideração ao adquirir uma potranca.

Finalmente ao escolher uma égua para seu plantel de reprodutoras lembre-se, a matriz é o grande tesouro de um criador.